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Abuso sexual mancha Copa do Mundo feminina.

O futebol feminino enfrenta problemas de abuso sexual, inclusive nas seleções do Haiti e Zâmbia, que participam da Copa do Mundo Feminina 2023. Mesmo em países onde o futebol feminino é mais consolidado, há denúncias desse tipo. O presidente da federação de futebol do Haiti, Yves Jean-Bart, foi acusado de abusar sexualmente de jogadoras, incluindo menores de idade. No caso da Zâmbia, há uma investigação em curso contra o técnico Bruce Mwape, acusado de exigir relações sexuais em troca de lugares na equipe. As punições aplicadas até agora não parecem ser suficientes para evitar a reincidência desses abusos.

O Haiti é considerado o país mais pobre da América Latina e do Caribe, o que torna as jogadoras ainda mais vulneráveis. O presidente da federação teria se aproveitado dessa situação para explorar sexualmente as jovens jogadoras. A punição inicial da FIFA foi anulada pelo Tribunal Arbitral do Esporte, o que gerou críticas de órgãos internacionais de direitos humanos. No caso da Zâmbia, a federação local é acusada de encobrir o caso de abuso sexual para não prejudicar a imagem da seleção.

As seleções do Haiti e Zâmbia estão competindo na Copa do Mundo Feminina, mas enfrentam dificuldades. A seleção haitiana estreou com derrota para a Inglaterra, enquanto a Zâmbia sofreu uma derrota por 5 a 0 contra o Japão. Cortes inesperados de jogadoras importantes levantaram suspeitas de retaliação. O técnico da seleção zambiana não respondeu diretamente às perguntas sobre o caso de abuso sexual, mas afirmou que a verdade virá à tona em breve.

É importante destacar que essas são informações resumidas e baseadas nas fontes mencionadas. Para obter mais detalhes e atualizações sobre esses casos, é recomendado consultar fontes confiáveis de notícias.

Foto: SAEED KHAN/ AFP

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