Desembargador Sílvio Neves Baptista Filho deve dar parecer sobre o caso até a sexta
Sem Acordo sobre Eleições e Participação dos Sócios
O Santa Cruz Futebol Clube permanece em um impasse, com o Poder Executivo e o Conselho Deliberativo do clube mantendo posições opostas. Após uma terceira reunião de conciliação mediada pelo desembargador Silvio Neves Baptista Filho no Palácio da Justiça, realizada nesta terça-feira (19), não foi alcançado um acordo em relação à possível antecipação das eleições presidenciais e à participação dos sócios na escolha da Sociedade Anônima de Futebol (SAF).
O Conflito Permanece:
O conflito em curso no Santa Cruz tem se mostrado desafiador de resolver, com ambas as partes mantendo suas posições firmes e divergentes. A antecipação das eleições presidenciais e a participação dos sócios na SAF são questões cruciais que afetam a direção futura do clube.
Mediação do Desembargador Sílvio Neves Baptista Filho:
A terceira reunião de conciliação, mediada pelo desembargador Silvio Neves Baptista Filho, demonstra os esforços contínuos para buscar uma resolução para o impasse. No entanto, até o momento, não foi possível chegar a um acordo que satisfaça ambas as partes.
Desafios e Próximos Passos:
O Santa Cruz enfrenta desafios significativos enquanto a disputa persiste. As decisões em torno das eleições e da participação dos sócios têm implicações de longo prazo para o clube, e a resolução dessas questões é crucial para a estabilidade e a continuidade das operações do Santa Cruz.
“O Executivo não quer abrir mão e deixar que o sócio participe da escolha da SAF e nem antecipar a eleição. Vamos esperar para ver o parecer do desembargador sobre o caso e seguir outro caminho. O Santa Cruz não pode ter eleições no dia 3 dezembro, sendo que em janeiro já temos a pré-Copa do Nordeste. É pouco tempo para montar um elenco, contratar um treinador e organizar o clube até lá”, disse um dos conselheiros do Tricolor, Jaime Fortunato.
Existe atualmente um processo disciplinar que pede o afastamento do atual presidente do Executivo, Antônio Luiz Neto, mas o Conselho Deliberativo, presidido por Marino Abreu, ainda não analisou a situação – algo que pode ocorrer em breve caso não exista um acordo entre os poderes.