Marino Abreu, candidato à presidência do Santa Cruz, revelou ter iniciado conversas com alguns nomes para ser o treinador do time, caso vença a eleição, marcada para o dia 12 de novembro. Em coletiva de apresentação da chapa “Juntos pelo Santa”, que conta com Marco Benevides como candidato à presidência do Conselho, Marino disse que procura profissionais experientes, que ostentem um currículo com títulos e acessos.
“Não tem como assinar e todos que a gente tem conversando dizem, ‘ó, até lá, se surgir uma proposta mais interessante…’ então a gente tá trabalhando com mais de um nome… Não podemos errar. Queremos uma comissão e um treinador que já tenham tido um histórico de vitórias em estaduais e de acesso também”, disse Marino.
Caso cumpra a promessa, será uma mudança parcial em relação ao que foi feito na atual temporada. O Santa Cruz teve três treinadores este ano, nenhum deles com acessos em seus currículos, mas todos com histórico de títulos estaduais.
O candidato aproveitou a oportunidade também para traçar o perfil dos atletas que deve contratar caso eleito. Marino fala em montar um time barato, mas raçudo, e já tem cerca de 60 a 80 jogadores mapeados para possíveis contratações, os quais vão passar pelo crivo do treinador e da diretoria do clube.
No entanto, Marino lamenta o fato do Santa ter perdido a oportunidade de sair na frente no mercado por não ter antecipado às eleições assim que foi eliminado na série D. Como presidente do Conselho, essa foi uma de suas bandeiras, o que o colocou em rota de colisão com o então presidente do executivo, Antônio Luiz Neto.
“Acho que o Pró-Santa gerou tanta expectativa porque era um projeto muito grandioso, que talvez fosse impossível implementar em apenas 3 anos. Por isso, quando a gente tava montando nosso projeto, a maior preocupação era, mais do que ter 40, 50 pontos, pontos que fossem exequíveis dentro do mandato. Então o que a gente pode dizer pro torcedor (para provar) que não seremos um Pró-Santa 2.0 é que a gente tá trazendo pouca coisa, mas que vai ser significativa e que a gente já tem condições de fazer cada uma delas”, afirmou Marino, minimizando sua participação no grupo que o levou ao cenário político do clube.