Fórmula 1 retorna a Las Vegas após 41 anos com um circuito inédito e desafios singulares. O palco do Grande Prêmio noturno promete ser espetacular, embora rodeado de incertezas de última hora. Enquanto Max Verstappen já assegurou o título de pilotos, a F1 desembarca pela terceira vez nos EUA, impulsionada pela estratégia de expansão da Liberty Media.
O GP de Las Vegas foge ao tradicional ao ser realizado no sábado à noite, pela primeira vez desde 1985. O circuito inédito, com 6,2 km de extensão, abraça a imponente Las Vegas Strip, oferecendo uma experiência única aos pilotos com curvas desafiadoras, zonas de frenagem apertadas e uma reta colossal de 1,9 km.
A cidade, imersa no frenesi da F1, enfrentou meses de obras para preparar o evento, provocando transtornos no trânsito e no setor hoteleiro. A preocupação com o impacto nos residentes e trabalhadores locais paira sobre a empolgação do evento. Greg Maffei, presidente da Liberty, pediu desculpas pelos transtornos e projeta um ganho de US$ 1,7 bilhão para a cidade nos próximos anos.
Apesar das dificuldades prévias, as expectativas permanecem altas. Pilotos como Esteban Ocon e Pierre Gasly elogiam a pista única e preveem um espetáculo noturno deslumbrante, ressaltando a singularidade das luzes da cidade. Entretanto, questões climáticas surgem com as noites frias do deserto de Mojave, trazendo desafios extras para equipes e pilotos.
À medida que Las Vegas se prepara para receber a Fórmula 1 novamente, a atenção se volta para um fim de semana emocionante, antes da última etapa em Abu Dhabi. O evento promete adrenalina, luzes brilhantes e um espetáculo automobilístico singular, marcando um capítulo memorável na história da F1 e de Las Vegas.
