A derrota do Brasil para a Colômbia por 2 a 1 nas Eliminatórias Sul-Americanas evidenciou um ponto crucial sob o comando de Fernando Diniz: a fragilidade defensiva. Em apenas cinco jogos, a equipe já sofreu seis gols. Comparativamente, na classificação para o Catar, a Seleção de Tite sofreu apenas cinco gols em 17 jogos.
O trabalho de Tite se destacou não apenas pelo ataque poderoso, com 40 gols nas últimas Eliminatórias, mas também por um sistema defensivo robusto, algo que Diniz ainda busca aprimorar.
O confronto contra a Colômbia expôs falhas, especialmente nas laterais, onde Renan Lodi e Emerson Royal tiveram atuações abaixo do esperado. Com um leque de opções convocadas para essas posições, como Danilo, Vanderson e outros, Diniz enfrenta o desafio de definir titulares consistentes.
A improvisação de Pepê como lateral-esquerdo demonstra a urgência de soluções para a equipe. Além disso, a ausência de Vinicius Junior deixou um vácuo no meio-campo, permitindo à Colômbia explorar mais oportunidades ofensivas.
O jogo contra a Argentina se aproxima, prometendo ser um teste árduo para as ideias de Diniz. A equipe terá pouco tempo para ajustar seus aspectos defensivos e enfrentar astros como Lionel Messi, colocando à prova a capacidade de adaptação e estratégia do treinador brasileiro.