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Confronto no Maracanã: Responsabilidades

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) e as autoridades de segurança foram acusadas de permitir uma “tragédia anunciada” durante o superclássico Brasil vs. Argentina, realizado no Maracanã, cujo desfecho foi uma vitória por 1 a 0 da “Albiceleste”.

Antes do jogo, a Associação Nacional de Torcidas Organizadas alertou sobre a falta de um setor específico para os visitantes, prevendo um possível confronto entre as torcidas, o que se concretizou. Incidentes entre torcedores e a polícia ocorreram minutos antes do início da partida, atrasando o jogo em cerca de 30 minutos. Imagens televisivas mostraram ações violentas da polícia contra torcedores.

Os jogadores argentinos intervieram para acalmar a situação, liderados por Lionel Messi, que levou a equipe para o vestiário até que a situação se acalmasse.

Após os confrontos, a Anatorg culpou a CBF e as autoridades pela negligência. A CBF, por sua vez, justificou a presença de torcida mista como um padrão adotado em competições da FIFA e CONMEBOL.

A reação veio também de Gianni Infantino, presidente da FIFA, que repudiou a violência e enfatizou a necessidade de segurança para todos os envolvidos no futebol.

Entretanto, a versão das autoridades diverge das justificativas da CBF. A Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro afirmou ter sido informada tardiamente sobre os critérios de venda de ingressos, enquanto a segurança foi delegada a uma empresa contratada pela CBF.

Messi, após a vitória argentina, comemorou, mas denunciou a “repressão” sofrida pelos argentinos, pedindo o fim imediato dessas situações.

O episódio levantou críticas sobre a organização do evento e a segurança, enquanto autoridades e entidades esportivas tentam esclarecer as responsabilidades envolvidas nesse lamentável incidente.

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