Em uma decisão judicial, parte do salário de Willian Bigode, jogador do Athletico-PR, continuará bloqueada em um processo movido por Mayke, jogador do Palmeiras, relacionado a possíveis irregularidades em investimentos de criptomoedas na empresa Xland. O juiz Christopher Alexander Roisin rejeitou um novo pedido da defesa de Willian, mantendo a penhora de 30% de seu salário. A decisão alerta sobre a persistência em temas já avaliados, alertando para possíveis penalidades por litigância de má-fé.
A defesa de Willian tentou reverter a decisão, alegando que o jogador não seria responsável pelo dinheiro perdido por Mayke, argumentando que o contrato do lateral tinha como garantia pedras de alexandrita, avaliadas em R$ 2 bilhões, porém consideradas irrealistas por especialistas. O juiz advertiu que a insistência em questões já analisadas seria interpretada como resistência sem justificativa, podendo acarretar em penalidades.
O caso envolve investimentos em criptomoedas feitos por Mayke e Gustavo Scarpa, ex-Palmeiras, em uma empresa indicada por Willian. Ambos processam para recuperar os valores investidos, alegando promessas de retornos mensais significativamente altos. A defesa do jogador do Athletico-PR afirma sua inocência e contesta a relação direta de responsabilidade, porém, o processo continua com Willian, sua esposa e sócios como réus.
A história envolve a alegação de Scarpa de ter sido apresentado à Xland por Willian e a garantia do investimento por pedras preciosas retidas em São Paulo, consideradas, segundo especialistas, de valor irreal. A complexidade do caso inclui acusações de golpe e contratos baseados em promessas questionáveis, levando à persistência das investigações e da ação legal entre os envolvidos.