O Santa Cruz anunciou neste domingo a contratação do atacante João Diogo para a temporada 2024, porém, a chegada do jogador é marcada por polêmicas. João Diogo foi indiciado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro, no ano passado, pelos crimes de injúria e importunação sexual contra uma mulher enquanto atuava pelo Botafogo-SP.
O incidente teria ocorrido em setembro de 2022, após uma vitória do Botafogo-SP que garantiu o acesso à Série B. A advogada do jogador, Graciele Queiroz, afirmou que não há processo formal contra João Diogo, pois o Ministério Público solicitou diligências não atendidas pela delegacia responsável.
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Outros dois jogadores, Dudu Hatamoto e Lucas Delgado, também foram indiciados por crimes diferentes. Os atletas negam as acusações, e após as denúncias, o Botafogo-SP tomou medidas, anunciando o desligamento de Lucas Delgado e o afastamento de João Diogo e Dudu Hatamoto.
Antes de se juntar ao Santa Cruz, João Diogo passou pela Aparecidense-GO e Sampaio Corrêa. A advogada reiterou a inocência do jogador, criticando o inquérito mal formulado. O clube pernambucano, ciente da acusação, ressaltou que o jogador ainda não foi julgado e que responderá sobre o assunto em sua apresentação oficial.
O caso em questão envolve alegações de importunação sexual, com a vítima relatando que, após se encontrar com Lucas Delgado numa boate, foi agredida por João Diogo e Dudu Hatamoto no quarto do hotel. A advogada destacou que a demora nas diligências evidencia a ausência de crime, enquanto João Diogo tem seu histórico marcado por problemas extracampo, incluindo sua dispensa pela Caldense em 2022 por indisciplina.
O Santa Cruz enfrenta agora o desafio de gerenciar a polêmica em torno da contratação de João Diogo, aguardando o desfecho das investigações e a posição oficial do Ministério Público.