O técnico Cleibson Ferreira, há cinco anos na Bolívia, encontrou na estabilidade e no reconhecimento a razão de sua permanência fora do Brasil. Com uma carreira marcada pela rotatividade nos clubes do Nordeste, ele optou por uma mudança que oferecesse trabalhos mais consistentes no futebol boliviano.
Sua história começou nas categorias de base do Sport e passou por clubes brasileiros e bolivianos como jogador antes de assumir o posto de treinador. No Brasil, mais de 20 times testemunharam seu trabalho, porém, a falta de planejamento e a brevidade das passagens o levaram a aceitar o convite do Destroyers, da Bolívia, onde vislumbrou a oportunidade de disputar a primeira divisão nacional e competições internacionais.
Apesar da adaptação inicial complicada, Cleibson quase conquistou uma vaga na Copa Sul-Americana em seu primeiro ano. Ele ressalta a qualidade do futebol boliviano, embora aponte deficiências na formação dos jogadores.
Com a chegada do técnico Antônio Carlos Zago à seleção boliviana, Cleibson vê a possibilidade de mais técnicos brasileiros se aventurarem no país. Sua trajetória inclui passagens por vários clubes bolivianos, e atualmente, comanda o Real Potosí, com conquistas recentes.
Ainda que tenha recebido convites de outros países sul-americanos, Cleibson valoriza o respeito e reconhecimento que encontra na Bolívia, ponderando sobre seu futuro. Ele revela ter recebido propostas para retornar ao Brasil, mas aguarda por um projeto sólido e ambicioso.
Enquanto planeja seu retorno de férias para um 2024 motivado, Cleibson mantém a mente aberta para novas oportunidades, ciente de que seu retorno ao futebol brasileiro depende de um projeto sério e ambicioso, onde sua experiência possa ser valorizada e o trabalho renda frutos duradouros.
