O Sport Club do Recife reafirma sua estratégia criteriosa na busca por novos reforços visando a temporada 2024. O clube, que priorizou a manutenção das peças fundamentais da equipe de 2023, enfrenta um desafio considerável ao tentar contratar jogadores vinculados a outras agremiações.
Segundo Raphael Campos, membro do comitê gestor de futebol do Leão, a complexidade das negociações reside no fato de que muitos dos alvos estão atrelados a clubes estruturados. Nomes como Pablo Dyego, Caíque França e Zé Roberto, já anunciados, exemplificam essa abordagem, sendo atletas presos a outros times, o que demanda movimentações delicadas para a atual situação do Sport.
“Não são sempre atletas livres no mercado. Na maioria dos casos, são jogadores com vínculo em equipes bem estruturadas. É desafiador tirar esses atletas de seus clubes”, afirmou Campos. Essa meticulosidade nas avaliações tem resultado em anúncios mais lentos, com apenas seis contratações confirmadas até o momento.
Essa estratégia minuciosa não apenas explica o ritmo mais gradual dos anúncios, mas também revela um aspecto crucial do planejamento do Sport para 2024: evitar o inchamento do elenco em prol do controle financeiro. “O potencial do Sport é enorme, mas estamos na Série B e lidamos com questões financeiras a serem cuidadosamente estruturadas”, acrescentou Campos.
O clube, portanto, opta por não seguir a rota de contratações em massa. “Se fosse para contratar atletas livres ou prontamente disponíveis, teríamos uma lista com 35 nomes aqui, mas não é essa a abordagem que buscamos agora. Estamos tentando ser criteriosos”, ressaltou o diretor, evidenciando a cautela adotada pelo Sport em um mercado desafiador, em busca de reforços que se encaixem estrategicamente no projeto esportivo e financeiro do clube.
