O Náutico encara o ano de 2024 com um desafio financeiro significativo e o objetivo claro de retornar à Série B do Brasileirão, uma meta já estabelecida no ano anterior. No entanto, o caminho para isso se mostra mais desafiador, principalmente pela ausência da Copa do Brasil, uma fonte valiosa de receita para o clube. Sem esse aporte financeiro, a nova direção liderada pelo presidente Bruno Becker, que assume oficialmente em 8 de janeiro, enfrenta um cenário desafiador.
Uma das possíveis soluções para a estabilidade financeira é a aprovação da venda da SAF do clube, um processo lento que pode apresentar sinais de definição apenas no segundo semestre. Enquanto isso, o técnico Allan Aal assume o comando, ciente da responsabilidade de representar uma instituição de peso como o Náutico.
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Antes da batalha na Série C, o clube concentra-se no Campeonato Pernambucano e na Copa do Nordeste. A queda inesperada nas quartas de final do Estadual em 2023 custou não apenas o título, mas também a vaga na Copa do Brasil deste ano. Garantir uma vaga na edição de 2025 torna-se uma prioridade para o clube.
Na Copa do Nordeste, a ausência na Copa do Brasil pressiona financeiramente. Buscar avançar na competição é crucial não apenas pelo aspecto esportivo, mas também pelas premiações por fase alcançada. Com a possibilidade de iniciar no pote 2, o Náutico pode embolsar R$ 5,6 milhões se conquistar o título, algo inédito para o clube.
Apesar de quatro semifinais, o clube nunca chegou à decisão do Nordestão. No ano passado, foi eliminado nas quartas de final pelo ABC. Com desafios financeiros e esportivos à vista, o Náutico inicia o ano ciente da importância de superar obstáculos para alcançar suas metas.