Renato Portaluppi, renomado técnico do futebol brasileiro, fez declarações contundentes sobre sua possível participação no comando da Seleção Brasileira. Em entrevista ao site ge.com, Portaluppi afirmou categoricamente que não aceitaria o convite para assumir a equipe nacional devido às suas divergências com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
“Vou te falar sinceramente, se eu fosse chamado para a Seleção agora, eu não iria. Com todo o respeito, nessa bagunça eu não vou entrar não. A Seleção Brasileira é meu sonho, mas a CBF tem que tomar vergonha na cara. A verdade é essa”, disse Renato Portaluppi, demonstrando sua insatisfação com a gestão da entidade.
O técnico também abordou a falta de contato da CBF em momentos de transição técnica, como no caso da demissão de Fernando Diniz e a contratação de Dorival Júnior. Renato ressaltou que não foi procurado pela entidade e reforçou sua posição sobre a necessidade de mudanças.
“Eu não quero chegar na Seleção Brasileira e ser mais um (…) Nessa bagunça, eu estou fora. Graças a Deus ninguém me chamou. Eu não iria. Do jeito que está a situação na CBF, independentemente de quem quer que seja o presidente da CBF, ela tem que tomar vergonha na cara para o bem do futebol brasileiro”, acrescentou o comandante do Grêmio.
Renato também destacou sua ética de trabalho, afirmando que jamais conversaria com qualquer clube ou seleção enquanto houver um treinador no comando. “Eu não trato com ninguém de qualquer clube enquanto o clube ou a seleção brasileira tiver treinador. Eu vou respeitar. Se alguém me procurar, pode me esquecer. Quer me contratar tem que estar sem treinador. Eu não vou sacanear colega de profissão”, afirmou.
Atualmente em sua quarta passagem pelo Grêmio, Renato Portaluppi permanece firme em sua postura e convicções, demonstrando seu compromisso com a ética e a integridade no futebol brasileiro.