O Sport agiu de forma enérgica nesta segunda-feira, visando excluir sócios com histórico de crimes em estádios e praças públicas. O executivo do clube identificou 34 associados envolvidos em atos de violência e oficializou o pedido de expulsão ao Conselho Deliberativo. Paralelamente, a direção rubro-negra está pressionando as autoridades pernambucanas por respostas sobre o atentado contra o ônibus do Fortaleza, ocorrido recentemente.
Segundo o vice-presidente jurídico do clube, Rodrigo Guedes, a presidência executiva emitiu uma portaria solicitando a penalidade disciplinar e administrativa para os 34 sócios identificados. Esse processo envolveu um cruzamento de dados entre o Sport e informações fornecidas pela Secretaria de Segurança Pública de Pernambuco (SDS).
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Além disso, o Sport solicitou à SDS a relação atualizada de crimes cometidos por membros de torcidas organizadas, incluindo a proibição do uso de vestimentas, adereços e faixas da Torcida Jovem nos estádios. Esta última, suspeita de envolvimento no ataque à delegação do Fortaleza.
Desde 2020, o Tribunal de Justiça de Pernambuco determinou o encerramento das atividades de várias torcidas organizadas devido a episódios constantes de violência. No entanto, essas torcidas continuam participando dos jogos sob diferentes nomes e artifícios, o que levou o Sport a pedir ao Ministério Público de Pernambuco que faça cumprir a decisão judicial.
Além disso, o Sport está buscando uma reunião com a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra, para discutir medidas adicionais de segurança. Enquanto isso, o clube enfrenta punições impostas pelo STJD, mas está preparando medidas cabíveis para recorrer da decisão.
Essas ações demonstram o compromisso do Sport em combater a violência nos estádios e garantir a segurança de seus torcedores e da comunidade esportiva como um todo.