A segunda semifinal entre Sport e Santa Cruz no Campeonato Pernambucano trouxe uma polêmica que reverberou além das fronteiras do estado: a demora de 14 minutos na análise do VAR para anular um gol marcado pelo atacante Chrystian Barletta. Segundo o presidente da Federação Pernambucana de Futebol (FPF), Evandro Carvalho, a causa dessa demora foi um problema de internet na Arena de Pernambuco.
Em média, o tempo de espera para análise de lances de impedimento pelo VAR no Brasil é de 1 minuto e 38 segundos. No entanto, o caso em questão teve uma paralisação recorde de 14 minutos, causando surpresa e indignação.
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Evandro Carvalho explicou que a capacidade de utilização da internet na Arena é limitada e que o grande público presente no estádio naquele dia, recorde de 45.492 pessoas, sobrecarregou ainda mais a rede. O presidente ressaltou a importância do VAR como tecnologia, mas destacou que sua eficiência depende de uma conexão estável e rápida.
A Federação reconhece um limite máximo de espera de 20 minutos pelo VAR. Após esse prazo, a decisão do árbitro de campo prevalece. Evandro Carvalho afirmou que a FPF buscará melhorar a capacidade da internet na Arena para evitar que incidentes como esse se repitam nos jogos finais do Campeonato Pernambucano.
Apesar de ser um estádio público, a FPF se comprometeu a buscar soluções para aumentar a potência da internet, visando garantir uma análise eficiente e rápida dos lances pelo VAR, especialmente diante da expectativa de grandes públicos nos jogos finais do estadual.
A promessa do presidente é de que medidas serão tomadas para evitar contratempos tecnológicos e garantir a fluidez e a justiça nas decisões arbitrais, reforçando o compromisso da entidade com o avanço e a modernização do futebol pernambucano.