O Santa Cruz mantém sua determinação em participar da Série D deste ano, apesar de não ter sido inicialmente incluído na competição. Em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira, o presidente do clube, Bruno Rodrigues, anunciou que o Santa Cruz entrará com uma ação no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para buscar sua inclusão no campeonato, mesmo após a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) já ter divulgado o regulamento e a tabela básica da competição.
O foco do Santa Cruz é questionar a inclusão do Democrata de Sete Lagoas, que herdou uma das vagas destinadas à Federação Mineira de Futebol, apesar de ter sido rebaixado como lanterna no Campeonato Mineiro do ano anterior. O clube pernambucano argumenta que essa inclusão não atende aos critérios técnicos exigidos pela Lei Geral do Esporte, que determina que a participação em competições deve ser baseada em critérios técnicos pré-definidos.
O vice-presidente do Conselho Deliberativo, Álvaro Maia, enfatizou que a participação de um clube rebaixado não se alinha com os critérios técnicos estabelecidos pela lei, e que o Santa Cruz está agindo em conformidade com os princípios legais ao buscar sua vaga na competição.
O presidente executivo, Bruno Rodrigues, expressou otimismo quanto ao sucesso do pedido, afirmando que o clube está confiante em seu direito e está determinado a buscá-lo judicialmente.
Enquanto o Santa Cruz persiste na sua luta pela inclusão na Série D, o departamento de futebol do clube já começou a passar por mudanças após a eliminação no Campeonato Pernambucano. Jogadores como Lucas Siqueira e Caio Mello, além do técnico Itamar Schulle e do executivo Francisco Sales, deixaram o clube. Schulle e Sales tiveram seus vínculos renovados com o Tricolor para 2025, mas foram emprestados ao Retrô, que disputará a Série D.
