A tenista Simona Halep enfrenta incertezas em sua carreira se o recurso contra a proibição de quatro anos por doping não for aceito pela Corte Arbitral do Esporte (CAS). A ex-número um do mundo, banida pela Agência Internacional de Integridade do Tênis (ITIA) em setembro por duas violações de regras antidoping, aguarda a audiência de apelação marcada para fevereiro.
Halep, de 32 anos, foi suspensa por ter testado positivo para o estimulante sanguíneo roxadustat, proibido no Aberto dos Estados Unidos do ano anterior. A romena, que dedicou 25 anos de sua vida ao tênis, afirmou que uma suspensão de quatro anos seria catastrófica para sua carreira, especialmente por não ter cometido a infração.
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Se o recurso não for bem-sucedido, Halep admitiu à Euronews que a perspectiva de quatro anos de suspensão seria um encerramento prematuro de sua trajetória no esporte, algo “catastrófico” e não culpa dela.
Expressando esperança, Halep mencionou o desejo de participar das Olimpíadas de Paris no próximo ano, caso o recurso seja favorável. Paris tem um significado especial para ela, já que foi lá que venceu o Roland Garros na categoria juvenil.
A atleta afirmou que independente do desfecho, quer voltar às quadras, seu local de pertencimento, relembrando suas origens e a paixão pelo esporte. No entanto, sua continuidade no tênis depende da decisão do CAS em fevereiro e do desdobramento dessa situação delicada.