O Superior Tribunal de Justiça (STJ) deliberou nesta quarta-feira (20) que o ex-jogador Robinho deverá cumprir no Brasil a pena de nove anos de prisão, imposta na Itália, por estupro coletivo de uma jovem. A decisão foi proferida por nove dos onze magistrados do STJ, com apenas uma mulher entre eles, votando a favor da prisão de Robinho pelos acontecimentos ocorridos em 2013, quando ele era jogador do Milan.
Apesar da determinação do STJ, advogados afirmam que cabem recursos contra a decisão, o que significa que o ex-atacante, que não esteve presente à sessão em Brasília, permanecerá em liberdade por enquanto. Em 2022, Robinho foi condenado na Itália em última instância a nove anos de prisão pelo “estupro coletivo” de uma jovem albanesa. O incidente ocorreu em uma boate de Milão em fevereiro de 2013, época em que o atacante atuava no Milan.
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A decisão do STJ representa um desdobramento significativo no caso, indicando que a justiça brasileira reconhece a sentença italiana e determina o cumprimento da pena em território nacional.
O episódio coloca Robinho sob intensa pressão legal e pública, com um desfecho ainda incerto enquanto os recursos judiciais são analisados.