O Palmeiras anunciou nesta segunda-feira (29) o rompimento do contrato com a Soccer Grass, empresa encarregada da manutenção do gramado sintético do Allianz Parque e da Academia de Futebol do clube. A decisão, divulgada pelo GE, não afeta diretamente o estádio palmeirense, pois a Soccer Grass continua sendo parceira da Real Arenas, empresa responsável pela administração do Allianz Parque. No entanto, a rescisão concentra-se principalmente no campo de treinamento da Academia de Futebol, onde a diretoria do Palmeiras expressou preocupações com a qualidade do gramado.
A principal motivação para o término do contrato foi a percepção de que a Soccer Grass não fornecia garantias suficientes de qualidade na manutenção do gramado. Apesar de a WTorre, construtora do Allianz Parque, já ter solicitado a troca da grama do estádio, ainda não há um cronograma definido para o início e conclusão das obras. Como resposta a essa situação, o Palmeiras anunciou no domingo (28) que não disputará mais partidas no Allianz Parque até que a troca da grama seja realizada, optando por jogar temporariamente na Arena Barueri.
A Soccer Grass explicou que o termoplástico utilizado na composição do gramado sintético “derrete e se torna uma pasta” devido às altas temperaturas na cidade de São Paulo. Além disso, a poluição também foi citada como um fator agravante, pois a gordura presente no ambiente contribui para intensificar o problema do termoplástico. Diante desses desafios, o Palmeiras busca soluções para garantir um campo de treinamento adequado e um gramado em condições ideais para as partidas.
A próxima partida em casa do Palmeiras está marcada para o dia 8 de fevereiro contra o Ituano, pelo Campeonato Paulista. Enquanto isso, o clube continua em busca de alternativas para resolver a questão do gramado e proporcionar um ambiente adequado para os treinamentos e jogos.
